Michael Jackson (1958 - 2009)
Famoso e dedicado, Michael Jackson tinha um estilo único de cantar e dançar. Treinado seu pai, Joseph Jackson, desde os cinco anos, Michael apanhava e sofria tortura psicológica. Com a infância perdida, o sucesso para o grupo Jackson 5, onde Michael era o destaque, logo veio. Hits como I'll Be There e ABC transformaram o quinteto em um enorme sucesso, até que Michael despontou em carreira solo.
Em, 1979 Michael Jackson fisicamente diferente dos tempos de Jackson 5 |
Michael Jackson em 1987: mais mudanças |
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Michael Jackson irreconhecível em 2001 |
Selena (1971 - 1995)
Nascida no Texas, mas de família com muitos mexicanos, Selena tem uma história triste. Considerada como a Madonna mexicana, a cantora de cumbia foi incentivada pelo pai, frustrado por não conseguir sucesso com seu grupo, na juventude. Dividindo-se entre os norte-americanos e mexicanos, Selena y los Dinos (grupo com seus irmãos) logo se desfez, para dar espaço à grande artista que ali nascia. Presença de palco e voz admirável eram características marcantes da carismática Selena.
Mas o ápice de sua carreira veio com o álbum Amor Prohibido, lançado em 1994, que a lançou para o mundo. Selena estourou com as canções Amor Prohibido, Bidi Bidi Bom Bom e No Me Quedas Más, ganhou o Grammy por seu álbum ao vivo lançado em 1993 e começou as gravações de um disco em inglês.
No entanto, uma briga com a presidenta de seu fã-clube - que fora demitida por estar desviando dinheiro - resultou na morte da mexicana-americana.
Selena no Grammy Awards 1994 |
Fenômeno latino |
Sucessos: Amor Prohibido, Bidi Bidi Bom Bom, Como La Flor, El Chico del Apartamento 512, No Me Quedas Más e Ya No.
Amy Winehouse (1983 - 2011)
Influenciada pelas músicas de Frank Sinatra e Ella Fitzgerald, a jovem Amy foi se apaixonando por jazz e, aos nove anos, foi influenciada pela avó a se matricular numa escola de artes, para aprimorar a voz. Sua adolescência foi conturbada, em meio ao adultério do pai, que deixou a família para ficar com outra mulher. Aos 14 anos, Amy Winehouse começou a usar drogas e a compor músicas.
Amy Winehouse em 2004 |
Mas o sucesso só veio em 2003, com seu disco de estreia. Após alguns anos cantando em barzinhos, a cantora passou no teste da gravadora Island Records e lançou o CD Frank, que fez sucesso moderado no Reino Unido. Depois de uma crise em sua vida pessoal, quando se separou de seu namorado e ex-assistente de vídeo Blake Fielder, Amy se afogou nas drogas e no álcool. Esse término foi a inspiração para o disco que a lançou no cenário mundial: Back to Black. A faixa Rehab - onde a cantora se nega a ir à reabilitação - foi um grande sucesso mundial e as vendas do álbum foram altas em todo o mundo. Amy se tornava um ícone: sua magreza, o penteado e a maquiagem pesada se tornaram uma marca registrada da cantora. Cheio de idas e vindas, o relacionamento conturbado com Blake Fielder virou notícia dos tabloides mundo afora. Amy sofria com cliques indiscretos, além de comentários sobre seu corpo e seu vício em drogas.
Back to Black rendeu cinco gramofones dourados, sendo o destaque do Grammy Awards 2007. No entanto, a vida pessoal começava a atrapalhar sua carreira: a cantora aparecia bêbada em shows, saía antes do fim das músicas e aparecia descontrolada em fotos dos paparazzis. Após um período de férias, a cantora lançaria um novo disco, mas foi encontrada morta em julho de 2011, em sua mansão em Londres. A causa esperada foi confirmada: intoxicação por uso de drogas. A compilação de faixas inéditas Lioness: Hidden Treasures foi lançada postumamente e vendeu quase 5 milhões de cópias, tendo vencido um Grammy em 2012. O timbre e estilo marcante da cantora continuam a influenciar uma legião de cantores, como Adele, Bruno Mars e Duffy, além de ter dado mais notoriedade à música britânica, que voltou a ter destaque no cenário musical global.
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Amy Winehouse em 2007 |
Sucessos: Back To Black, Fuck Me Pumps, Rehab, Stronger Than Me, Tears Dry On Their Own e You Know I’m No Good
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