domingo, 23 de março de 2014

3 cantores que já morreram e deixaram saudades!

A lista de hoje relembra três cantores marcantes, de diferentes regiões do globo. Seja nos EUA, América Latina ou Europa, esses três artistas ultrapassaram fronteiras, mas morreram relativamente cedo. Michael Jackson, Selena Quintanilla e Amy Winehouse fazem falta ao mundo da música.

Michael Jackson (1958 - 2009)
Famoso e dedicado, Michael Jackson tinha um estilo único de cantar e dançar. Treinado seu pai, Joseph Jackson, desde os cinco anos, Michael apanhava e sofria tortura psicológica. Com a infância perdida, o sucesso para o grupo Jackson 5, onde Michael era o destaque, logo veio. Hits como I'll Be There e ABC transformaram o quinteto em um enorme sucesso, até que Michael despontou em carreira solo.
Em, 1979 Michael Jackson fisicamente diferente dos tempos de Jackson 5
Dono de inúmeros prêmios, o cantor tem o disco mais vendido do mundo, Thriller, cuja faixa homônima é vista não só como inovadora para a época, mas também como o melhor clipe da história. Apesar de algumas polêmicas envolvendo pedofilia, Michael é notado como o maior artista existente, o aclamado rei do pop.
Michael Jackson em 1987: mais mudanças
Em 2009, para a comoção mundial, o cantor morreu de intoxicação aguda do anestésico propofol, após sofrer uma parada cardíaca. Após sua morte, sua família já faturou mais de 1 bilhão de dólares, entre CDs póstumos, filmes, documentários e outros produtos.
Michael Jackson irreconhecível em 2001
Sucessos: Bad, Billie Jean, Black or White, Don’t Stop Til You Get Enough, Smooth Criminal, Thriller e You’re Not Alone.

Selena (1971 - 1995)
Nascida no Texas, mas de família com muitos mexicanos, Selena tem uma história triste. Considerada como a Madonna mexicana, a cantora de cumbia foi incentivada pelo pai, frustrado por não conseguir sucesso com seu grupo, na juventude. Dividindo-se entre os norte-americanos e mexicanos, Selena y los Dinos (grupo com seus irmãos) logo se desfez, para dar espaço à grande artista que ali nascia. Presença de palco e voz admirável eram características marcantes da carismática Selena.

Mas o ápice de sua carreira veio com o álbum Amor Prohibido, lançado em 1994, que a lançou para o mundo. Selena estourou com as canções Amor Prohibido, Bidi Bidi Bom Bom e No Me Quedas Más, ganhou o Grammy por seu álbum ao vivo lançado em 1993 e começou as gravações de um disco em inglês.
No entanto, uma briga com a presidenta de seu fã-clube - que fora demitida por estar desviando dinheiro - resultou na morte da mexicana-americana.
Selena no Grammy Awards 1994
Yolanda Saldívar convenceu Selena a aceitar um encontro em um motel em Corpus Christi, no Texas, alegando ter sido estuprada no México. As duas se encontraram, consultaram um médico, que constatou a mentira de Yolanda, e voltaram para o motel. Durante uma discussão, Yolanda Saldívar tirou uma arma da bolsa e apontou para a jovem de 23 anos. Selena tentou fugir, mas foi alvejada no ombro. A cantora ainda conseguiu chegar até uma recepcionista do local e contar o ocorrido, enquanto Yolanda a perseguia. Como uma artéria fora atingida, Selena morreu no hospital por perda de sangue, às 13h08 do dia 23 de março de 1995.
Fenômeno latino
Após muito alvoroço nas imprensas norte-americana e mexicana, Yolanda foi condenada à prisão perpétua e só poderá pedir a condicional a partir de 2025. O álbum em inglês Dreaming Of You foi lançado incompleto, em 1995, com faixas adicionais de seus sucessos anteriores, em espanhol. Selena foi a primeira latina a atingir o topo da parada musical norte-americana e teve um filme com sua biografia lançado em 1997, estrelado por Jennifer Lopez. Mesmo com uma morte prematura, Selena só fica atrás de Shakira e Gloria Estefan no número de vendas mundiais por uma artista latina. Até hoje lembrada, a rainha da Tejano Music já ganhou diversas coletâneas. Definitivamente, sua carreira não parou em 1995.

Sucessos: Amor Prohibido, Bidi Bidi Bom Bom, Como La Flor, El Chico del Apartamento 512, No Me Quedas Más e Ya No.

Amy Winehouse (1983 - 2011)
Influenciada pelas músicas de Frank Sinatra e Ella Fitzgerald, a jovem Amy foi se apaixonando por jazz e, aos nove anos, foi influenciada pela avó a se matricular numa escola de artes, para aprimorar a voz. Sua adolescência foi conturbada, em meio ao adultério do pai, que deixou a família para ficar com outra mulher. Aos 14 anos, Amy Winehouse começou a usar drogas e a compor músicas.
Amy Winehouse em 2004
Mas o sucesso só veio em 2003, com seu disco de estreia. Após alguns anos cantando em barzinhos, a cantora passou no teste da gravadora Island Records e lançou o CD Frank, que fez sucesso moderado no Reino Unido. Depois de uma crise em sua vida pessoal, quando se separou de seu namorado e ex-assistente de vídeo Blake Fielder, Amy se afogou nas drogas e no álcool. Esse término foi a inspiração para o disco que a lançou no cenário mundial: Back to Black. A faixa Rehab - onde a cantora se nega a ir à reabilitação - foi um grande sucesso mundial e as vendas do álbum foram altas em todo o mundo. Amy se tornava um ícone: sua magreza, o penteado e a maquiagem pesada se tornaram uma marca registrada da cantora. Cheio de idas e vindas, o relacionamento conturbado com Blake Fielder virou notícia dos tabloides mundo afora. Amy sofria com cliques indiscretos, além de comentários sobre seu corpo e seu vício em drogas.

Back to Black rendeu cinco gramofones dourados, sendo o destaque do Grammy Awards 2007. No entanto, a vida pessoal começava a atrapalhar sua carreira: a cantora aparecia bêbada em shows, saía antes do fim das músicas e aparecia descontrolada em fotos dos paparazzis. Após um período de férias, a cantora lançaria um novo disco, mas foi encontrada morta em julho de 2011, em sua mansão em Londres. A causa esperada foi confirmada: intoxicação por uso de drogas. A compilação de faixas inéditas Lioness: Hidden Treasures foi lançada postumamente e vendeu quase 5 milhões de cópias, tendo vencido um Grammy em 2012. O timbre e estilo marcante da cantora continuam a influenciar uma legião de cantores, como Adele, Bruno Mars e Duffy, além de ter dado mais notoriedade à música britânica, que voltou a ter destaque no cenário musical global.
Amy Winehouse em 2007

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